quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Faça as pazes com seus sentimentos

Érima de Andrade

Mais um texto que vale muito a leitura! Esse é do Deepak Chopra:

Uma vez que pode sentir o que realmente está ali, você tem uma escolha. Na verdade, várias escolhas. Pode empurrar o sentimento de volta para dentro. Pode se culpar por não ser uma boa pessoa. Pode atacar o sentimento, lamentar ou se desculpar por ele.

Nenhuma dessas alternativas é produtiva, pois conduzem às mãos da sombra, reforçando o sentimento indesejado e tornando-o ainda mais indesejável. Parece estranho, mas os sentimentos têm sentimentos. Sendo parte de você, eles sabem quando são indesejados.
O medo coopera ao se esconder; a raiva coopera fingindo não existir. Isso já é metade do problema. Como você pode curar um sentimento indesejado, quando ele está agindo contra? Não pode. Até que você faça as pazes com seus sentimentos negativos, eles persistirão.

A maneira de lidar com a negatividade é reconhecê-la. Não é necessário nada mais. Nada de confrontos dramáticos, nada de catarse. Sinta o sentimento, seja ele raiva, medo, inveja, agressividade ou qualquer outra coisa, e diga: “Eu o vejo. Você me pertence”.

Você não precisa se sentir bem quanto ao sentimento indesejado. Isso é um processo. A raiva e o medo retornarão, assim como qualquer emoção profundamente oculta. Quando uma delas voltar, reconheça. A medida que o tempo for passando, a mensagem será compreendida.

Seus sentimentos indesejados começarão a se sentir indesejados. Quando isso acontecer, você começará a ouvir a história deles. Dentro de todo sentimento há uma história: “Sou assim por essa razão”. Seja aberto para a história que surgir, independentemente de qual seja.

Todo trauma do passado, de um acidente automobilístico a uma rejeição amorosa, desde perder o emprego até fracassar na escola, tudo isso depositou resquícios na sombra. Você vem acumulando o que alguns psicólogos chamam de “débito emocional com o passado”.
Para pagar esse débito, ouça a história que há por trás dele. Digamos que a história seja: “Jamais superei o fato de não ter conseguido entrar para o time de futebol” ou “Sinto-me culpado por ter roubado dinheiro da bolsa de minha mãe”.

A maioria das histórias está enraizada na infância, porque essa é uma época do aprendizado da culpa, da vergonha, do ressentimento, da inferioridade e de toda a negatividade básica que trazemos conosco. Tendo ouvido a história, seja receptivo.

Diga a si mesmo que você teve uma razão válida para se ater à negatividade. Você não tinha escolha, porque o sentimento foi secretamente guardado, depois permaneceu escondido. Dessa forma, você não fez nada de errado. Os sentimentos antigos ficaram por perto para protegê-lo de se ferir do mesmo modo.

Agora, faça as pazes com isso, e você terá transformado algo negativo em positivo. O medo não permaneceu para feri-lo; ele achou que você precisasse estar atento no caso de outra mágoa — caso outra garota o rejeitasse, outro parente debochasse de você, outro patrão o despedisse.

Mas essas coisas não vão mais acontecer, pelo menos não exatamente da mesma maneira. A última coisa que você quer é reciclar essas antigas emoções. E claro que isso é bem tentador. Presos a uma situação frustrante, todos somos tentados a recorrer ao nosso estoque de emoções, de onde tiramos a raiva.

Em momentos de tensão, recorremos à ansiedade. No entanto, se continuar reciclando antigas emoções, vai acabar apenas reforçando o passado. Nenhum de nós precisa se proteger de uma infância que já passou há muito tempo.

Mesmo que situações semelhantes aconteçam — não que alguém possa prevê-las —, todos nós já somos excessivamente protegidos.

Não guardamos uma única razão para sermos temerosos, mas dúzias e dúzias, e para não esquecê-las participamos do medo coletivo dos inimigos, do crime, dos desastres naturais e outros mais.

Não há mal algum em fazer as pazes com o medo e a agressividade se você puder. A psique ainda lembrará o que for necessário.

Depois de ter aprendido a lidar com a projeção, você pode fazer a pergunta seguinte. Por que precisa se defender? Essa se torna uma questão-chave, pois leva ao questionamento do principal motivo da existência da sombra.” Deepak Chopra


domingo, 24 de novembro de 2013

Emoções saudáveis

Érima de Andrade

Vale a leitura desse texto de Paulo Roberto Gaefke:

Não dá para dissociar a saúde das emoções.
Não porque as emoções afetam diretamente a sua saúde, mas a maneira como você lida com elas é que faz a diferença.

A palavra emoção, deriva do latim “emovere”, onde o “e” (variante de ex-) significa fora e “movere” significa “movimento”.

É esse “movimento”, ou seja, aquilo que você faz com a sua emoção, que a transforma em uma “maravilhosa escada” para subir, ou um "poço profundo" onde enterramos nossas ambições.

Por isso, é fundamental que falemos das nossas emoções.
Que não fiquemos guardando, represando ou remoendo angústias.

Quando não jogamos para fora, quando não soltamos essas emoções de alguma maneira, elas refletem diretamente nos nossos órgãos.

Por isso, as medicinas, Aiurvédica e Chinesa, mostram que a raiva atua diretamente no fígado, o medo nos rins, e assim por diante.

Pegue as suas emoções e transforme-as em “movimento”.

O que não te agrada, o que está te incomodando, jogue para fora.

Não guarde nada que não seja “bom de se conservar”.

Acho que é por isso que quase todas as "conservas" são azedas. Quando tentamos manter algo que não nos faz bem, azedamos.

Procure alguém de confiança, amigo ou profissional, e DESABAFE!

Jogue para fora o que te incomodaAprenda ainda mais a respeitar esse templo sagrado que é o seu corpo.

Da vida, leve a saudade gostosa, a amizade sincera, o amor que se viveu ou que se vive de forma prazerosa.

A esperança que acalanta os sonhos,e a alegria, eterna companheira da alma, que se aflige com a nossa aflição.

Tudo é passageiro, tudo é emoção.
Por isso, desabafe, solte-se, desapegue-se.

Seja muito feliz!

Muita Paz,” Paulo Roberto Gaefke



quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Elogios

Érima de Andrade

Esse é o post de número 300. Pensei em agradecer. Mas li na Seleções dois artigos sobre elogios, e resolvi comenta-los. Achei que tinha tudo a ver com esse momento.
O primeiro chamava Como Aceitar Elogios. Conta o artigo, que o linguista Robert Herbert, da Universidade de Binghamton, no estado americano de Nova York, verificou, através de pesquisas, que somente um terço das pessoas aceita um elogio de maneira simples e tranquila.

A dificuldade, segundo ele, é que todo elogio tem dois níveis: uma dádiva – aceite ou rejeite – e um conteúdo – concorde ou discorde. O destinatário fica diante do dilema de responder aos dois ao mesmo tempo: “tenho de concordar com quem fala, agradecer-lhe a dádiva do elogio e, ao mesmo tempo, não me auto elogiar”, explica Robert.

Na sua pesquisa Robert Herbert verificou também, que tanto homens quanto mulheres têm mais possibilidade de aceitar elogios vindo de homens do que de mulheres. Quando um homem diz: “Que lindo cachecol!” é provável que a mulher reaja afirmativamente: “Obrigada. Minha irmã que fez.”

Mas quando uma mulher diz a outra: “Que lindo casaco!”, a destinatária tem maior probabilidade de fazer objeções ou rechaçar o elogio: “Estava numa promoção e nem tinha a cor que eu queria.”

Uma resposta dessa só faz quem elogiou se sentir invalidada... As repostas aos elogios podem revelar várias formas de ineptidão social. Por exemplo respostas que aumentem o elogio, “Gostei do seu casaco.” “É, ele ressalta os meus olhos.”Ou repostas que são perguntas evasivas “Acha mesmo? Quer emprestado”, ou ainda uma clara discordância, “Ele pinica. Detesto esse casaco”, são respostas que talvez pretendam fazer a elogiadora pensar que a elogiada não é orgulhosa demais, mas só faz constranger e invalidar a intenção de quem elogiou.

Quando se pergunta, quase todo mundo diz que a melhor resposta para um elogio é “Muito obrigado”.

Mesmo que você faça parte do um terço que quando recebe um elogio não sabe o que fazer, lembre-se, nada supera dar um sorriso, olhar nos olhos de quem elogiou e dizer “Muito Obrigada.”

O segundo chamava Como Distribuir Elogios. E começa dizendo que palavras gentis podem ser motivadores poderosos, mas só quando elogiamos corretamente.

Ser elogiado pelo esforço ou por outros aspectos do desempenho que estão diretamente sob o nosso controle traz resiliência, mas ser elogiado pela inteligência ou por alguma capacidade inata pode provocar sentimentos de desamparo ou dúvidas sobre si mesmo em caso de reveses”, diz Heidi Grant Halvorson, diretora adjunta do Centro de Ciência da Motivação da Universidade de Colúmbia.

Elogiar a capacidade de trabalho de alguém é mais eficaz do que derramar louvores à genialidade dessa pessoa.

A forma de elogiar conta tanto quanto o que é elogiado. Os elogios devem ser específicos, sinceros e distribuídos com generosidade. Para o cérebro, receber elogios é uma recompensa social tão boa quanto receber dinheiro.

Quer treinar elogiar? Que tal essa dinâmica do blog Dinâmica Passo a Passo?

"Caixa de Elogios – O Anjo da Guarda

OBJETIVO: Reforçar a autoestima individual e do grupo. Aumento dos laços afetivos e entrosamento do grupo.

TEMPO: de 1h a 1h30 para a confecção da caixa e instruções preliminares. A técnica pode ser usada por um período de 3 a 6 meses.

MATERIAL: 1 Caixa de sapato, canetas e lápis coloridos, cola, adesivos, papéis crepom e laminados de várias cores, fitas, filipetas para que se deixem os recados e quaisquer outros materiais para serem usados na personalização da caixa.

DESENVOLVIMENTO:
1- O facilitador explica ao grupo que farão uma atividade parecida com: “Amigo Secreto” e que esta terá a duração de “x” meses, iniciando hoje.

2- Dizer que a atividade consiste em que cada pessoa do grupo sorteie um colega para ser seu “Anjo da Guarda”. O “anjo” será responsável por colocar um bilhete, toda semana, com um elogio, uma observação positiva, uma palavra de estímulo, etc., ao seu protegido. E que ao final do período esse “anjo” se revelará para seu protegido.

3- Explicar que já escreveu o nome de todos os participantes do grupo em pedaços de papel e os colocou na caixa de sapato para que seja feito o sorteio. Salientar que ninguém pode pegar seu próprio nome. Repetir o sorteio até que todos tenham pego um nome diferente do seu. Frisar que o ”anjo” só será revelado em “x” meses em tal data.

4- Dizer, ao final do sorteio, que cada um deve memorizar o nome da pessoa da qual irá ser o “anjo da guarda” e que não deverá revelar o seu verdadeiro nome. As mensagens deverão ser anônimas ou assinadas por um pseudônimo e dobradas todas da mesma maneira com o nome do destinatário na frente do bilhete.

5- Dizer que agora poderão personalizar a caixa de sapato que servirá para armazenar as mensagens semanais de cada “anjo” para seu protegido. Estabelecer 20 minutos para essa atividade e deixar disponível o material que já reservou para esse fim, que está descrito no item material necessário, acima.

6- Após terem feito a personalização da caixa, distribuir os pedaços de papel (filipetas) e canetas para que já escrevam a primeira mensagem e a depositem na caixa.

7- Quando todos tiverem terminado de escrever suas mensagens guardar a caixa e explicar que poderão lê-las na próxima semana. Pedir para o grupo traga outra mensagem, já pronta, na semana seguinte para ser colocada, novamente na caixa, depois que estas forem lidas.

8- No dia marcado para abertura da caixa deixar que cada um pegue o seu bilhete que foi depositado na semana anterior e o leia. (Estabeleça 5 minutos para essa atividade).
OBS: Os novos bilhetes deverão ser depositados na caixa, novamente, e lidos na próxima semana. E assim sucessivamente.

9- Ao final do período estabelecido deve-se reservar um período de aproximadamente 30 minutos para que haja a revelação dos ”anjos”. Nesse momento pode até haver uma festinha de confraternização.

OBS: Esta é uma atividade que ajuda muito o grupo a se entrosar e trás bastante comprometimento, motivação e participação dos integrantes do grupo nas tarefas propostas.

O facilitador precisa sempre observar a reação dos membros do grupo e perceber se existe alguém ficando sem bilhetes ou recebendo mensagens que não estão de acordo com as regras. Se isso acontecer, precisa investir e buscar que o grupo se atenha ao que foi combinado.
Essa é releitura da dinâmica “Anjo da Guarda” de autoria desconhecida. Se alguém souber a autoria nos avise para darmos os créditos."

Que tal começar hoje mesmo a elogiar quem está perto de você?

Muito obrigada por ler o blog.

domingo, 17 de novembro de 2013

Atrite-se!

Érima de Andrade

Vale muito a leitura desse texto do Roberto Crema:

Ninguém muda ninguém;
ninguém muda sozinho;
nós mudamos nos encontros.

Simples, mas profundo, preciso.
É nos relacionamentos que nos transformamos.
Somos transformados a partir dos encontros, desde que estejamos abertos e livres para sermos impactados pela ideia e sentimento do outro.
Você já viu a diferença que há entre as pedras que estão na nascente de um rio, e as pedras que estão em sua foz?
As pedras na nascente são toscas, pontiagudas, cheias de arestas.
À medida que elas vão sendo carregadas pelo rio, sofrendo a ação da água e se atritando com as outras pedras, ao longo de muitos anos, elas vão sendo polidas, desbastadas.
Assim também agem nossos contatos humanos. Sem eles, a vida seria monótona, árida.

A observação mais importante é constatar que não existem sentimentos, bons ou ruins,
sem a existência do outro, sem o seu contato.

Passar pela vida sem se permitir um relacionamento próximo com o outro, é não crescer, não evoluir, não se transformar. É começar e terminar a existência com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.

Quando olho para trás, vejo que hoje carrego em meu ser várias marcas de pessoas extremamente importantes.
Pessoas que, no contato com elas, me permitiram ir dando forma ao que sou, eliminando arestas, transformando-me em alguém melhor, mais suave, mais harmônico, mais integrado.
Outras, sem dúvida, com suas ações e palavras me criaram novas arestas, que precisaram ser desbastadas.

Faz parte...
Reveses momentâneos servem para o crescimento. A isso chamamos experiência.

Penso que existe algo mais profundo, ainda nessa análise.
Começamos a jornada da vida como grandes pedras, cheias de excessos.
Os seres de grande valor, percebem que ao final da vida, foram perdendo todos os excessos que formavam suas arestas, se aproximando cada vez mais de sua essência, e ficando cada vez menores, menores, menores...
Quando finalmente aceitamos que somos pequenos, ínfimos, dada a compreensão da existência e importância do outro, e principalmente da grandeza de DEUS, é que finalmente nos tornamos grandes em valor.
Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado?
Sabemos quanto se tira de excesso para chegar ao seu âmago.
É lá que está o verdadeiro valor...

Pois, DEUS fez a cada um de nós com um âmago bem forte e muito parecido com o diamante bruto, constituído de muitos elementos, mas essencialmente de AMOR.
DEUS deu a cada um de nós essa capacidade, a de AMAR... Mas temos que aprender como.

Para chegarmos a esse âmago, temos que nos permitir, através dos relacionamentos, ir desbastando todos os excessos que nos impedem de usá-lo, de fazê-lo brilhar.

Por muito tempo em minha vida acreditei que amar significava evitar sentimentos ruins.
Não entendia que ferir e ser ferido, ter e provocar raiva, ignorar e ser ignorado faz parte da construção do aprendizado do amor. Não compreendia que se aprende a amar sentindo todos esses sentimentos contraditórios e... os superando.

Ora, esses sentimentos simplesmente não ocorrem se não houver envolvimento... E envolvimento gera atrito. Minha palavra final: ATRITE-SE! Não existe outra forma de descobrir o AMOR. E sem ele a VIDA não tem significado.” Roberto Crema 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Por que eu deveria me conhecer?

As verdades que acreditamos ser nossas são, na verdade, de nossos antepassados e algumas demorarão séculos para mudar.

Hoje em dia, fala-se muito sobre o autoconhecimento e a pergunta é: para que serve? Existe um pensamento antigo que diz: “conhece a ti mesmo e a verdade o libertará”. Esse pode ser um bom motivo, afinal, você sabe qual é a sua verdade?

Nós vivemos em meio a verdades e mentiras que estão por todos os lados. O falso e o verdadeiro definem o que é certo ou errado. Por sua vez, o certo e o errado definem os prêmios e os castigos que estabelecem as regras de convivência de nossa sociedade.

Da mesma forma, definimos o caráter das pessoas dentro do conceito do que aceitamos como bom ou mau. Os limites impostos pela sociedade foram sendo construídos ao longo da vida, isto é, da sua história. Com isso, a verdade de uma geração perdura como a verdade da geração seguinte e, passadas duas ou três gerações, algumas dessas verdades vão sendo questionadas até que se tornam mentiras.

No entanto, esse movimento é muito lento. Normalmente, precisamos de 10 a 40 anos para rever conceitos de certo e errado e, assim, construir outros paradigmas, ou seja, outras crenças inquestionáveis.

Esse, por si só, já é um bom motivo para desenvolver o autoconhecimento. As verdades que acreditamos ser nossas são, na verdade, de nossos antepassados e algumas demorarão séculos para mudar.

As perguntas que o autoconhecimento promove são: você tem certeza de que suas crenças são suas? Você já se permitiu verificar qual a raiz de suas verdades? De onde elas vieram? A quem você está seguindo?

Para se questionar com imparcialidade você precisa de ajuda. Necessita de condução e orientação externas. Um dos mais fortes trabalhos mundiais que propiciam esta oportunidade é o Processo Hoffman. Trata-se de um programa de autoconhecimento que oferece o meio para que você se faça essas perguntas e obtenha as respostas - as suas respostas.

A oportunidade de conhecer sua história do ponto de vista infantil e aprender com a criança que você foi um dia, sobre como e com quem ela aprendeu a ser quem é você hoje, é extraordinária.

Como se fosse num jogo, todas as verdades são colocadas na mesa. Se não pudermos questionar nossas crenças é porque acreditamos que, sem essas verdades, perderíamos nossa integridade, isto é, deixaríamos de ser quem somos. Será?

O que somos, quando adultos, já somos. Não deixaremos de ser. Podemos, sim, mudar comportamentos indesejáveis e ampliar relacionamentos de maneira pacífica e amorosa, sempre do nosso jeito.

Aliás, o que somos, como seres humanos, é de uma beleza indescritível. Temos um corpo que funciona com uma perfeição incrível, nossa capacidade de realizar é sensacional, a nossa competência amorosa é inigualável, e nossa intuição, que domina a certeza de que continuaremos vivos eternamente, é o que sustenta nossa capacidade de criar o futuro.

Somos co-criadores quando geramos novos seres, novos projetos, novas cidades. Somos deuses quando desviamos o curso dos rios, quando construímos uma sociedade que se autossustenta. Somos seres bonitos, inteligentes, realizadores e construtores. Temos as qualidades que afirmamos serem divinas. A questão é: acreditamos nisso?

Voltando a falar sobre crenças, qual é a sua? Você sabe que é portador dos atributos divinos? Bem, e respondendo a pergunta inicial, para que serve o autoconhecimento? Para você aprender que é deus.

O Processo Hoffman da Quadrinidade une suas quatro inteligências: Intelectual, Emocional, Intuitiva e Física, para que você aprenda, de dentro para fora, a sua maior verdade. Esse curso é a verdadeira “escola de deuses”. Se você ainda não acredita nisso, com quem você aprendeu sua limitação? A quem você está honrando?” Heloísa Capelas

domingo, 10 de novembro de 2013

Apenas Mais Uma de Amor

Érima de Andrade

Estou com um trecho de música na cabeça - Se amanhã não for nada disso/Caberá só a mim esquecer/O que eu ganho, o que eu perco/Ninguém precisa saberentão resolvi postar aqui o blog a música toda. É do Lulu Santos e chama Apenas Mais Uma de Amor. Vamos cantar?


Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim, ficar
Subentendido
Como uma ideia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer
Eu acho tão bonito isso
De ser abstrato, baby
A beleza é mesmo tão fugaz
É uma ideia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer
Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer
Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido
Como uma ideia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer
Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer
Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
E eu vou sobreviver
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber”





quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Pais

Érima de Andrade

Se você chegar a um ponto em que possa amar a si mesmo, em que fique realmente extasiado por existir, em que sua gratidão não conheça limite, subitamente sentirá um grande amor surgindo para com seus pais.
Eles foram as portas para você entrar na existência. Sem eles, esse êxtase não teria sido possível – eles o tornaram possível.” Osho

O Amor não tem outro desejo senão o de atingir a sua plenitude.”Gibran Khalil Gibran

Você não pode mudar o passado, mas pode ressignificá-lo. O que chamamos de cura é um estado de compreensão. Você compreende porque as coisas aconteceram da forma que aconteceram. Quando você é iluminado pela sagrada compreensão, o seu coração transborda de perdão e gratidão, então você se liberta daquela pendência. É isso que chamamos de cura.”Sri Prem Baba

Gostaria de lhe falar um pouco mais sobre a importância de assumir a responsabilidade por você. Muitas vezes, ao longo da vida, atribuímos nossas falhas e até nossos acertos a uma série de fatores externos sem sequer avaliar a nossa participação nesses acontecimentos.
Por isso, proponho, agora, que faça uma breve reflexão sobre sua história. Observe com amorosidade o caminho que percorreu para chegar até aqui. Aplauda suas vitórias e desculpe-se por suas derrotas. Lance seu olhar para o momento presente e descubra o que lhe falta para ser uma pessoa ainda melhor. Para onde você deseja ir daqui em diante?
Perceba que você tem escrito o roteiro de sua vida e, portanto, é o único que pode decidir para onde vai e como chegará lá. Comece hoje mesmo a transformar seus sonhos em realidade.” Heloisa Capelas





domingo, 3 de novembro de 2013

Metas

Novembro chegando e começamos a pensar em objetivos que foram alcançados e naqueles que queremos alcançar no ano que vem. Que metas você alcançou? Que metas você ainda quer alcançar?

Segundo um artigo que li sobre uma pesquisa feita em Harvard, entre 1979 e 1989, a chave-mestra para o sucesso é a capacidade de estabelecer metas. As metas, segundo Brian Tracy, autor do artigo, ativam a mente positiva, liberando ideias, e energia, que fazem com que você voe, como uma flecha, veloz e focada no seu alvo.

Você tem metas claras?

Viver sem metas claras é como dirigir na neblina. Tomar decisões a respeito das suas metas, dissipa imediatamente essa neblina, e o caminho a seguir, aparece claro a sua frente.

Todos nós podemos treinar o hábito de estabelecer e alcançar metas. Para isso, é preciso desenvolver primeiro a capacidade de focalizar os objetivos com absoluta nitidez. Sem objetivos bem definidos, somente por acaso se chega a algum lugar.

Por exemplo: você deseja viajar para os EUA em março do ano que vem. Esse é seu objetivo. Para isso sua meta é ter até março um X de dólares. Para alcançar sua meta final, quantos dólares você precisa conseguir mensalmente? Esse valor será sua meta mensal. E assim com objetivo e metas claras você se programa, sem sustos, para essa viagem.

Você tem alguma meta para o dia de hoje? E para essa semana? E para seu mês, ou ano?

Você tem trabalhado no sentido de ser, ter e conseguir as coisas que são realmente importantes para você?

É uma escolha. Você pode decidir que seu dia hoje será positivo e focar em ver o que tem de positivo em tudo que lhe acontece.

Ou fazer como minha amiga Heloisa Capelas: “Nas segundas pela manhã decido como será a semana inteira. E hoje decidi que a semana será produtiva, agradável, e cheia de abraços.”

Ou quem sabe seu objetivo seja entrar em forma, perder peso, fidelizar clientes, expor o seu trabalho, ampliar seu negócio, sair mais, se divertir mais, fazer um curso? Qualquer um deles, e todos eles, podem ser alcançados com foco e determinação.

E se além de ter as metas claras, você as escrever, como demonstrou uma pesquisa de Harvard, você amplia suas chances de ter uma vida longa, feliz, saudável e prospera.

Quais são as suas metas?